A dica de hoje do jornalista Anderson Olivieri – responsável pela comunicação do Cartório de Sobradinho – é o poema“Antiga manhã, aquela”, do poeta goiano Luiz de Aquino:
À porta da minha casa
um homem cantava modinhas
e era feliz.
Minha mãe torrava café,
meu irmão andava cambaleante,
usava botinas e meias
e tinha ao pescoço uma chupeta
de borracha vermelha
que emitia um assobio – e nada mais
usava meu pequeno irmão.
Era manhã de sol, manhã antiga
naquele ermo ao sul de Goiás.
Era alegre a cantiga
de Antônio Cego, o preto
que cantava à porta.
Antônio cego era um homem feliz.
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